A síndrome do piriforme é uma compressão do nervo ciático na sua saída da pelve para a região glútea ao passar através do músculo piriforme ou entre os músculos piriforme e o músculo gêmeo superior.
A compressão do nervo ciático pode ocorrer na passagem pelo músculo piriforme e pelos rotadores laterais do quadril. O nervo ciático passa entre os músculos piriforme e obturador interno, embora em cerca de 15% das pessoas o nervo atravesse o músculo piriforme.
A síndrome acomete corredores, ciclistas, triatletas e praticantes de academia. A posição sentada por longos períodos na bicicleta ou mesmo os impactos repetidos durante um treino de mountain bike podem provocar dor local.
Na corrida, a sd do piriforme está relacionada também às longas corridas em declive e aclive e também aos exercícios excessivos de fortalecimento da musculatura glútea e coxa.
Nas condições em que o músculo piriforme esteja tenso, hipertrofiado ou apresentando um espasmo localizado, o nervo ciático poderá ser comprometido.
Os sintomas são:
A história e o exame clínico são fundamentais para o diagnóstico adequado.
O exame clínico consiste no exame ortopédico e testes especiais de movimentação do quadril, desencadeando a dor referida.
Os exames de imagem como radiografias, tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem ser úteis na confirmação diagnóstica. Os diagnósticos diferenciais são as bursites, as lombalgias, as lombociatalgias, e as tendiniopatias dos músculos flexores do joelho.
O tratamento pode abranger:
A prevenção pode ser feita através de um treinamento adequado, com exercícios de alongamento dos músculos rotadores internos e externos do quadril acompanhados de aquecimento adequado. Moderação nos exercícios de fortalecimento de glúteos, sempre acompanhados por exercícios de alongamento.